Morro da Fumaça amplia vacina contra hepatite B
Morro da Fumaça amplia vacina contra hepatite B
A Secretaria de Saúde de Morro da Fumaça, juntamente com a Vigilância Epidemiológica, está disponibilizando teste rápido para diagnosticar hepatites virais, realizados na Vigilância Epidemiológica.
A partir desta semana, as unidades básicas de saúde do Central, Naspoline e Estação Cocal que dispõem de sala de vacina, estão realizando a vacinação contra hepatite B para pessoas com até 49 anos.
O Ministério da Saúde anunciou recentemente a ampliação da faixa etária que tem direito a vacinação gratuita contra a hepatite B pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. A partir de agora, todos com até 49 anos podem se vacinar gratuitamente em toda a rede pública de saúde.
O processo de vacinação é simples. São realizadas três doses para que essa pessoa esteja imune à doença.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Janete Bordin, destaca a importância da vacina. “A vacinação é uma das maneiras de se prevenir contra a hepatite B, e é importante, pois sabemos que existem muitos da doença no Brasil. Além disso, como se trata de uma doença crônica e silenciosa muitos acabam descobrindo ela tardiamente, dificultando o tratamento, que vai de seis meses até 2 anos, dependendo da gravidade.”
O atendimento é realizado de segunda à sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h às 17h. Para ser imunizado, é necessário apresentar a caderneta de vacinação.
Sobre a doença
A hepatite B é causada por um vírus, transmitido por relações sexuais sem camisinha e contato com sangue e materiais cortantes contaminados, como alicate de unha. As hepatites em geral são doenças que atacam o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano.
Nem sempre a hepatite B apresenta sintomas. Quando aparecem, podem provocar cansaço, tontura ou ânsia de vômito. A pessoa pode levar anos para perceber que está doente. O diagnóstico e o tratamento precoce podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado, por exemplo. Estimativas apontam que 2,3 milhões de brasileiros são portadores das hepatites, sendo (800 mil) do tipo B e (1,5 milhão) do tipo C.