Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária orientam sobre a Síndrome Mão-Pé-Boca

Devido ao surgimento da síndrome mão-pé-boca, as Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária de Morro da Fumaça, estão levando orientações aos Centros de Educação Infantil (CEIs), do município.

O trabalho já teve início e segue no decorrer desta semana.

A síndrome ou doença mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um Enterovírus (Coxsackie A16), que atinge, principalmente, crianças com menos de 5 anos de idade, embora também possa afetar os adultos.

A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados.

Apesar de a pessoa infectada poder eliminar o vírus nas fezes após as lesões da boca, mãos e pés terem desaparecido, o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana de doença.

O período de incubação é de quatro a seis dias, sendo que, geralmente a doença tem início com febre. Apesar de pouco frequente podem ocorrer casos sem febre. Um a dois dias após, surgem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço.

A seguir, surge nos pés e nas mãos uma infecção moderada sob a forma de pequenas bolhas não pruriginosas e não dolorosas, de cor acinzentada com base avermelhada. Essas lesões podem aparecer também na área da fralda (coxas e nádegas) e eventualmente podem coçar.

Prevenção e controle

 Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na Síndrome Mão-Pé-Boca:

•             As crianças e adultos que estiverem com sinais e/ou sintomas de SMPB não deverão frequentar escolas ou creches até recomendação médica para o retorno;

•             Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro;

•             Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos, primeiramente com água e sabão e então desinfetando com uma solução a base de alvejante com cloro/água sanitária (feita com uma colher de sopa do produto adicionada à 4 copos de água);

•             Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca;

•             Crianças devem ficar em casa, sem ir à escola, enquanto durar a infecção;

•             Lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente;

•             Monitorar locais de maior risco (escolas, creches, clubes entre outros);

•             Todo o caso de SMPB deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orientações, quanto ao tratamento e controle;

•             Disponibilizar sabão líquido e papel toalha nas pias onde são realizadas a higienização das mãos das crianças e colaboradores e o álcool em gel em locais que não tem pia.